BAILAMOS NA CURVA

Texto Júlio Conte
Direção Marcos França

30/NOV A 03/DEZ
qui/sex/sáb 18h + 20h30 - dom 20h

Espaço Yan Michalski

Unidade CAL Laranjeiras

Rua Rumânia 44

“O que a gente faz quando não tem mais nada pra fazer? “

A Turma BT46 estreia sua primeira prática de montagem no Espaço Yan Michalski com uma das peças mais encenadas por todo Brasil nos últimos 40 anos. Bailei na curva foi um espetáculo criado a partir das improvisações de seu elenco original, com texto final de Júlio Conte. Embora se passe originalmente no Sul do Brasil, Bailei na Curva fala por todos nós. Todos nós conhecemos um Pedro, uma Ana, um Paulo, um Caco, uma Ruth, uma Gabriela ou uma Luciana. Todos nós, de certa forma, trazemos conosco as cicatrizes de um país que varreu pra debaixo do tapete parte de sua história. Sim, todos nós, infelizmente, Bailamos.

E no baile da Turma BT46, tudo começou com trocas, debates até virar uma concepção cênica, que sob direção de Marcos França, convoca a vida real para estar em cena.

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Sinopse
Trajetória de sete amigos, desde a infância até a vida adulta, seus encontros e desencontros durante a ditadura militar, que mexeu com os sonhos e a esperança de toda uma geração. Escrita em meados dos anos 80, a peça ainda se mantém atual tendo em vista os últimos anos de ataque às instituições democráticas do país. Este é um texto que fala por todos nós, que reconhecemos em cada personagem os conflitos e as dores de sermos “brasileiros nessa hora”.

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Com a palavra, o diretor
“Sete cadeiras é tudo o que precisamos para contar essa história. Em nossa montagem optamos pela ideia de um grande ensaio geral, deixando à vista a carpintaria teatral, com os próprios atores executando ao vivo a trilha sonora. Retiramos o sotaque gaúcho, pra que a peça pudesse falar de qualquer região deste imenso Brasil. Afinal, Bailei na Curva é sobre nós e um dos textos mais montados em todo país. Os debates ocorridos em sala de aula foram incorporados ao texto nas cenas de transição, trazendo o real para o palco, lugar onde a verdade será sempre o elemento principal desse jogo chamado teatro.”

Marcos França
diretor