O ator/atriz ou interpreta ou representa. Não há saída.

No Realismo, aposto na Apresentação, no “Estar Vivo e Presente”.

Existiram duas atrizes no século 19 e 20, muito famosas, Sarah Bernhardt e Eleonora Duse.

Sarah representava ideias, sua interpretação era toda externalizada; enquanto Duse internalizava e dizia, frente às críticas de que era sempre a mesma, que só tinha sua alma a oferecer.

Confio no treino para que o ator ou a atriz fale através de sua personagem. O ator está lá. Por isso Peter Brook falava tanto da “Incorporação do ator.”

Pretendo usar dois símbolos do Teatro Realista: a peça “A Gaivota”, de Tchecov e “Agosto Quente”, de Tracy Letts – vencedora de melhor texto do século XXI com o prêmio Tony na Broadway, e tornar esses textos o mecanismo para a entrega internalizada, onde se expõe a alma e as vísceras.

A Representação se faz em vários gêneros como a Farsa, o distanciamento de Brecht e o teatro do Absurdo, onde temos que revelar idéias e tipos.

Revelar idéias, expressioná-las.

Vamos usar as peças “O Doente Imaginário”, de Moliére e “Fim de Partida”, de Samuel Beckett.

Aprenderemos a ler um texto teatral e pesquisaremos, para então levar à prática da cena com criatividade, teatralidade e intensidade. Faremos também improvisações com os temas das peças, portanto, com o fundamento necessário, para não cairmos no acaso.

Prática de movimento pelo método “Alexander Tecnique” e exercícios de Oratória.

Um treino intenso, utilizando técnicas de aprendizado importantes para que você – ator ou atriz, alunos ou interessados em teatro e artes – possa crescer em todos os sentidos, ampliando seus recursos expressivos e sua comunicação com o público.