TCHEKOV - UM MERGULHO
com Ary Coslov
EM BREVE
Romancista, contista e dramaturgo, Anton Tchekhov (1860-1904), com um alto grau de cultura e informação – era médico também – testemunhou, durante sua vida, momentos de grande agitação social na Rússia, com o czarismo autocrático de um lado e as reivindicações populares exigindo mais liberdade de outro – o que culminaria com a Revolução de 1917. Impossível não questionar seu posicionamento em relação ao que acontecia à sua volta e de que forma isso é abordado em suas peças. Muitos dizem que ele era um político radical, outros dizem que era apenas um observador, sem qualquer politização, e outros dizem que ele não pretendia criticar nada, apenas expressava sua preocupação com o que testemunhava. Seja como for, em suas peças podem ser encontrados elementos dessas três ideias, mas uma coisa é absolutamente certa e faz parte de cada uma delas: a delicadeza e o senso de humor. É sobre isso que vamos falar, exercitar, em nossos encontros. Vamos entrar em contato com sua absoluta maestria na estrutura de seus textos e na construção de seus personagens, o que ele sempre fazia, claro, com senso de humor e delicadeza, além de sua inteligência e da agudeza de suas observações. Anton Tchekhov é um dos maiores nomes da história do teatro.
Ary Coslov . Nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira profissional como ator em 1963 com a peça “Aonde vais, Isabel?” de Maria Inês de Almeida, no Teatro Jovem. Até 1980, atuou em mais de 20 peças, entre elas “Mortos sem Sepultura” de Jean-Paul Sartre (1964), “A Bossa da Conquista” de Ann Jellicoe (1966), “Tango” de Slawomir Mrozeck (1972) e “A Fila” de Israel Horowitz (1978) . Depois de 30 anos, voltou ao teatro como ator em 2010 com a peça “Produto”, de Mark Ravenhill.
Como diretor, estreou em 1977 com “Palácio do tango” de M. Irene Fornès e até hoje dirigiu mais de 30 peças, sendo que entre as últimas estão “A Estufa” de Harold Pinter (2015), “Entre corvos”, espetáculo sobre Antonin Artaud (2016), “O Amor perdoa tudo”, de Fabricio Carpinejar e Claudia Tajes (2016), “Ivanov” de Anton Tchekov (2017), “Meus Duzentos Filhos” de Miriam Halfim (2018). Com “Traição” de Harold Pinter, recebeu os prêmios Shell e APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) como melhor diretor de teatro de 2008. “O Inoportuno”, também de Pinter, estreou em novembro de 2018 no Teatro dos Quatro, peça com a qual foi indicado ao Premio Cesgranrio de melhor diretor.
Atuou na televisão como ator em diversos programas e novelas desde 1963 e tornou-se diretor a partir de 1979. Dirigiu até hoje mais de 50 produções – novelas, seriados, minisséries e musicais – como, entre muitas outras, “Paraíso” (1982), “Louco Amor” (1983), “Carga Pesada” (1979-1980, 2003-2005), “Explode Coração” (1995), “Por Amor” (1997), “Vida ao Vivo Show” (1998), “Mulheres Apaixonadas” (2002), “Senhora do Destino” (2004), “Duas Caras” (2007), “Fina Estampa” (2011) e “Guerra dos Sexos” (2013), todas na TV Globo; “Marquesa de Santos” (1984), “Tudo em Cima” (1984), “Tamanho Família” (1985), “Corpo Santo” (1987), na TV Manchete. E ainda “El Hombre Que Debe Morir”, de Janete Clair, (TV Panamericana, Lima, Peru, 1989) e “El Magnate”, de Manoel Carlos (Capitalvision Productions-Telemundo, EUA, 1990).
Ary Coslov . Nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira profissional como ator em 1963 com a peça “Aonde vais, Isabel?” de Maria Inês de Almeida, no Teatro Jovem. Até 1980, atuou em mais de 20 peças, entre elas “Mortos sem Sepultura” de Jean-Paul Sartre (1964), “A Bossa da Conquista” de Ann Jellicoe (1966), “Tango” de Slawomir Mrozeck (1972) e “A Fila” de Israel Horowitz (1978) . Depois de 30 anos, voltou ao teatro como ator em 2010 com a peça “Produto”, de Mark Ravenhill.
Como diretor, estreou em 1977 com “Palácio do tango” de M. Irene Fornès e até hoje dirigiu mais de 30 peças, sendo que entre as últimas estão “A Estufa” de Harold Pinter (2015), “Entre corvos”, espetáculo sobre Antonin Artaud (2016), “O Amor perdoa tudo”, de Fabricio Carpinejar e Claudia Tajes (2016), “Ivanov” de Anton Tchekov (2017), “Meus Duzentos Filhos” de Miriam Halfim (2018). Com “Traição” de Harold Pinter, recebeu os prêmios Shell e APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) como melhor diretor de teatro de 2008. “O Inoportuno”, também de Pinter, estreou em novembro de 2018 no Teatro dos Quatro, peça com a qual foi indicado ao Premio Cesgranrio de melhor diretor.
Atuou na televisão como ator em diversos programas e novelas desde 1963 e tornou-se diretor a partir de 1979. Dirigiu até hoje mais de 50 produções – novelas, seriados, minisséries e musicais – como, entre muitas outras, “Paraíso” (1982), “Louco Amor” (1983), “Carga Pesada” (1979-1980, 2003-2005), “Explode Coração” (1995), “Por Amor” (1997), “Vida ao Vivo Show” (1998), “Mulheres Apaixonadas” (2002), “Senhora do Destino” (2004), “Duas Caras” (2007), “Fina Estampa” (2011) e “Guerra dos Sexos” (2013), todas na TV Globo; “Marquesa de Santos” (1984), “Tudo em Cima” (1984), “Tamanho Família” (1985), “Corpo Santo” (1987), na TV Manchete. E ainda “El Hombre Que Debe Morir”, de Janete Clair, (TV Panamericana, Lima, Peru, 1989) e “El Magnate”, de Manoel Carlos (Capitalvision Productions-Telemundo, EUA, 1990).
HORÁRIO
19H - 20H402ª/4ª
VALOR
R$380,00
Veja as formas de pagamento ao efetuar sua inscrição online.LOCAL
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