AUGUST STRINDBERG, O PRECURSOR DO EXPRESSIONISMO
com Antonio Gilberto
05 - 26 FEV
O objetivo desta Oficina Livre é estudar três grandes obras do autor que foram determinantes para o desenvolvimento da dramaturgia moderna: A CAMINHO DE DAMASCO (3 partes escritas entre 1898 e 1900, considerada como a célula matriz do Expressionismo), O SONHO (1901) e SONATA DOS ESPECTROS (1907).
“August Strindberg (1849-1912) é o precursor de toda a modernidade no teatro dos nossos dias… Tudo o que há de permanente naquilo que chamamos de Expressionismo – tudo o que é válido artisticamente e teatralmente vivo – é consequência da obra de Franz Wedekind (1864-1918) e August Strindberg.”
“Perpetuamente insatisfeito, perpetuamente em busca de verdades em mudança, parece um Fausto retardatário tendo o inconsciente por seu laboratório – procurando descobrir o milagre da transmutação do cadinho de seu atormentado intelecto. A metáfora é perfeita, pois a transmutação – a conversão do material existente em algo superior – foi a meta de toda a atividade, quer trabalhe na ciência, convertendo metais básicos em ouro, na filosofia religiosa, transformando a matéria em espírito, ou no drama, tornando a literatura em música. Toda a sua carreira foi, de fato, uma busca da pedra filosofal da verdade última, através da experimentação em diversos empreendimentos. No seu teatro, em que quase cada uma de suas novas obras constitui um novo começo, uma arrancada por novos caminhos. Strindberg fez experiências com as peças poéticas de Byron, as tragédias naturalistas, as comédias de boulevard, o teatro fantástico de Maeterlinck, as crônicas shakespereanas, as peças oníricas expressionistas e as obras de câmara, em forma de sonata.
Sua obra literária é uma extensa autobiografia, quer assuma a forma de novelas confessionais, contos misóginos, versos revolucionários, cartas angustiadas, tratados científicos, manifestos teatrais ou peças curtas, obras de dimensões clássicas, dramas duplos ou trilogias. Mais do que outro dramaturgo de qualquer tempo ou época, Strindberg escreve-se a si próprio, e o eu que continuamente expressa é o do moderno homem alienado, arrastando-se entre o céu e a terra, desesperadamente tentando arrancar alguns absolutos de um universo abandonado.”
Robert Brustein – Teatro de Protesto
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observações
A partir de 16 anos.
Ao preencher a Ficha de Inscrição, leia atentamente o Regulamento.
No término do curso, o Certificado de Frequência será fornecido ao aluno que cumprir, no mínimo, 75% da sua carga horária.
Antonio Gilberto . Diretor, professor e pesquisador. Doutor e Mestre em História e Historiografia do Teatro e das Artes (HTA) pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) do Centro de Letras e Artes (CLA) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Bacharel em Artes Cênicas/Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Psicologia (Clínica, Organizacional e Escolar), pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Na área da direção teatral tem realizado espetáculos onde a literatura é utilizada como texto teatral, onde o ator trabalha o narrativo e o dramático na cena. Seus principais trabalhos como diretor foram “O Tempo é Só Uma Questão de Cor” (Textos de Caio Fernando Abreu, 2017/2018), “Carta ao Pai” (Kafka, 2014/16), “A Esposa e A Noiva” (Tchekhov, 2011/12), “Maria Stuart”(2009, com Julia Lemmertz, Clarice Niskier e Ligia Cortez), “Contando Machado de Assis” (2008), “Federico García Lorca – Pequeno Poema Infinito” (com José Mauro Brant, indicado ao Premio Shell de “Melhor Ator” RJ 2007), “Um Brinde ao Teatro” (2006, com Eva Wilma), “Werther” (2005), “Credores” (2003, com Emílio de Mello, Marcos Winter e Alessandra Negrini)), “Como se Fosse A Chuva” (Prêmio IBEU de “Melhor Diretor de 1997“), “As Mais Fortes” (1988). Como pesquisador foi responsável pela realização de várias exposições e organizou as fotobiografias de Dina Sfat, Italo Rossi e Ziembinski, todas publicadas pela Imprensa Oficial de SP
.
Como professor, trabalha desde 2016 na Casa das Artes Laranjeiras (CAL), ministrando as disciplinas de História do Teatro Brasileiro e História do Teatro Ocidental e Cultura Geral, também realizando anualmente oficinas teóricas e práticas de direção, atuação e dramaturgia para diversas instituições, como FUNARTE, SP Escola de Teatro, entre outras.
Foi diretor do Centro de Artes Cênicas da FUNARTE (2003/2006 e 2011/2015) e diretor artístico do Teatro do Planetário da Gávea/RJ de 2017 a 2020 (atual Teatro Domingos Oliveira).
Antonio Gilberto . Diretor, professor e pesquisador. Doutor e Mestre em História e Historiografia do Teatro e das Artes (HTA) pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) do Centro de Letras e Artes (CLA) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Bacharel em Artes Cênicas/Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Psicologia (Clínica, Organizacional e Escolar), pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Na área da direção teatral tem realizado espetáculos onde a literatura é utilizada como texto teatral, onde o ator trabalha o narrativo e o dramático na cena. Seus principais trabalhos como diretor foram “O Tempo é Só Uma Questão de Cor” (Textos de Caio Fernando Abreu, 2017/2018), “Carta ao Pai” (Kafka, 2014/16), “A Esposa e A Noiva” (Tchekhov, 2011/12), “Maria Stuart”(2009, com Julia Lemmertz, Clarice Niskier e Ligia Cortez), “Contando Machado de Assis” (2008), “Federico García Lorca – Pequeno Poema Infinito” (com José Mauro Brant, indicado ao Premio Shell de “Melhor Ator” RJ 2007), “Um Brinde ao Teatro” (2006, com Eva Wilma), “Werther” (2005), “Credores” (2003, com Emílio de Mello, Marcos Winter e Alessandra Negrini)), “Como se Fosse A Chuva” (Prêmio IBEU de “Melhor Diretor de 1997“), “As Mais Fortes” (1988). Como pesquisador foi responsável pela realização de várias exposições e organizou as fotobiografias de Dina Sfat, Italo Rossi e Ziembinski, todas publicadas pela Imprensa Oficial de SP
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Como professor, trabalha desde 2016 na Casa das Artes Laranjeiras (CAL), ministrando as disciplinas de História do Teatro Brasileiro e História do Teatro Ocidental e Cultura Geral, também realizando anualmente oficinas teóricas e práticas de direção, atuação e dramaturgia para diversas instituições, como FUNARTE, SP Escola de Teatro, entre outras.
Foi diretor do Centro de Artes Cênicas da FUNARTE (2003/2006 e 2011/2015) e diretor artístico do Teatro do Planetário da Gávea/RJ de 2017 a 2020 (atual Teatro Domingos Oliveira).
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