Os griots têm uma função indispensável na África Ocidental, pois são a memória do continente africano. Os griots são sábios itinerantes, conselheiros dos reis e de chefes tradicionais, mediadores e mestres de cerimônias em todas as épocas. Conhecidos como mestres da palavra são também, cantores, músicos e contadores de história.

A partir dos anos de convivência com o griot africano Sotigui Kouyaté, o diretor, ator e professor teatral Isaac Bernat mergulhou em uma investigação que pudesse articular o ato de contar histórias e seu impacto no reconhecimento da identidade do atuante, bem como na afirmação e no fortalecimento de sua autonomia criadora.

Além de uma tese de doutorado e do livro “Encontros com o griot Sotigui Kouyaté”, nasce também esta oficina prática indicada para atores e não-atores.

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O que esperar?
Através de exercícios específicos que buscam resgatar a sensibilidade perdida no cotidiano, o curso pretende expandir a percepção individual de cada aluno bem como valorizar a noção de grupo através de um Encontro pleno entre os participantes. Além dos exercícios, haverá um trabalho focado na figura do contador de histórias que está na base de qualquer tipo de atuação. Através de exercícios de percepção, escuta, sensibilização e presença, o aluno experimentará as possibilidades inseridas no ato individual de contar uma história, conto ou parábola, ao mesmo tempo em que terá a oportunidade de mergulhar nas questões que surgem ao se tornar um dos elementos do grupo durante uma contação coletiva.

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Destaques
> Vídeo doc sobre o griot Sotigui Kouyaté
> Exercícios de sensibilidade, escuta e jogo-relação
> Histórias, contos e provérbios
> Apresentação final com roda de histórias cênicas

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Para quem se destina?
Artistas, professores, estudantes, gestores e pessoas de qualquer área de atuação interessadas em se comunicar com o outro e reconhecer e valorizar a sua própria história.